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Carta à igreja em Laodiceia

  CARTA À IGREJA EM LAODICEIA (Apocalipse 3:14-22) Esta carta e a da igreja de Sardes são as duas mais duras dentre as sete enviadas às igrejas da Ásia Menor. Primeiramente Cristo se apresenta como o Amém, isto é, imutável em natureza, propósitos e promessas. Ele é também genuíno, como tratado na carta à igreja em Filadélfia, testemunha verdadeira e origem de todo o processo criador (v. 14), sobre a última característica veja Colossenses 1:15-18. Laodiceia, em grego Λαοδίκεια, na atual Turquia, era muito próspera do ponto de vista comercial. Por situar-se num entroncamento de estradas que cortavam quase toda a Ásia, tornou-se importante centro bancário. Era uma cidade muito rica. Além de terras férteis, o que incrementava o comércio, a indústria têxtil também era muito forte. Devido à sua topografia a água que a ela chegava, por meio das tubulações, vinha morna, sendo imprópria para o consumo imediato. Antes de continuarmos o estudo, faço a seguinte pergunta: quem

Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu

 

Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu


O ensinamento de Jesus sobre o julgamento é profundo e relevante para todos nós. Em Mateus 7, encontramos palavras que nos convidam à reflexão e à mudança de atitude. Vamos explorar por que não devemos julgar os outros e como podemos aplicar esse princípio em nossa vida.


I - O Mandamento de Não Julgar


Em Mateus 7:1-2, Jesus diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão vocês.” Essas palavras são um lembrete poderoso de que nosso julgamento tem consequências. Quando apontamos os erros dos outros, estamos nos colocando em uma posição de juízes, e Deus nos julgará da mesma forma.


II - A Trave no Próprio Olho


Jesus continua em Mateus 7:3-5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita! Primeiro tira a trave de teu olho; e então verás claramente para poder, assim, tirar o argueiro do olho do teu irmão.”

Essas palavras nos lembram da nossa própria imperfeição. Antes de apontar os defeitos dos outros, precisamos examinar nossas próprias vidas. A trave no nosso olho representa nossos próprios erros e pecados. Quando nos humilhamos e reconhecemos nossa necessidade de perdão, podemos olhar para os outros com compaixão e amor.


III - A Graça e o Sacrifício de Cristo


Não devemos julgar os outros porque julgar é um sinal de não entender a graça e rejeitar o sacrifício de Jesus Cristo. Ele morreu por todos nós, independentemente de nossos erros ou falhas. Quando lembramos que Cristo deu Sua vida por cada pessoa, somos chamados a amar, perdoar e ajudar ao próximo.


Conclusão


Que possamos seguir o exemplo de Jesus, que não veio para condenar, mas para salvar. Em vez de julgar, estendamos a mão com amor e compreensão. Afinal, todos somos pecadores, todos precisamos da graça e todos fomos comprados pelo sangue de Cristo.




Gustato Maders de Oliveira, D.Miss.

21/06/2024

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