Para a liberdade foi que Cristo nos libertou
Gálatas 5:1
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de novo ao jugo de escravidão."
Contexto:
Paulo escreve esta carta para confrontar a tentativa de alguns cristãos judeus de impor práticas da Lei Mosaica, como a circuncisão, aos gentis que escreveram que se converteram ao cristianismo. Ele defende que a salvação é pela graça, mediante a fé em Cristo, e não por obras da Lei.
Comentário:
1. "Para a liberdade foi que Cristo nos libertou"
A liberdade mencionada aqui é espiritual. Em Cristo, somos libertos da escravidão do pecado (Romanos 6:18) e do peso da Lei como meio de justificação. Essa liberdade não é para vivermos de forma irresponsável ou imoral, mas para servirmos a Deus com alegria e gratidão, em plena comunhão com Ele.
2. "Permanecei, pois, firmes"
Paulo exorta os cristãos a se manterem firmes na verdade do evangelho. Isso implica resistir à tentativa de voltar às práticas legalistas ou a qualquer outra forma de escravidão espiritual. Permanecer firme é um ato contínuo de fé e dependência de Cristo.
3. "Não vos submetais de novo ao jogo de escravidão"
O "jugo de escravidão" refere-se à Lei e ao sistema religioso baseado em obras, que não tem poder para salvar (Gálatas 2:16). Voltar a esse jugo seria negar a suficiência da obra de Cristo na cruz.
Aplicação Prática:
Viva a liberdade em Cristo: Não use essa liberdade como desculpa para pecar, mas como uma oportunidade de glorificar a Deus.
Confie na graça: A salvação é um dom gratuito. Rejeite qualquer ensino que exija algo além da fé em Cristo para a justificação.
Seja vigilante: Assim como os gálatas foram tentados a voltar ao legalismo, também podemos ser influenciados por doutrinas que tentam adicionar regras humanas à graça divina.
Conclusão:
Em essência, Gálatas 5:1 nos chama a viver plenamente na liberdade proporcionada por Cristo, rejeitando qualquer forma de escravidão espiritual.
Porto Belo, 13 de janeiro de 2025.
GUSTAVO MADERS DE OLIVEIRA, D.Miss.
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